EFEMÉRIDES DO CALANGO

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26 novembro, 2008

[humor] As merdas que a gente faz

Todo mundo olha depois que faz uma merda. Todo mundo, até você. Então vamos dar nome aos bois.

• 'Fantasma': Você sente sair, vê o bicho no papel, mas não tem nada na privada.

• 'Clean': Você sente sair, o bicho tá lá na privada, mas o papel tá limpinho.

• 'Montinho': Depois de limpar a bunda umas cinqüenta vezes ainda parece que não tá limpo. Então você embola papel higiênico entre a bunda e a cueca pra não borrar.

• 'Quero mais': Acabou de puxar a descarga, já puxou as calças até o joelho e de repente tem que começar tudo de novo.

• 'Hemorragia cerebral': Aquele que requer tanta força que você fica todo roxo e quase tem um derrame.

• 'Torpedo': Tão grande que dá medo de puxar a descarga sem antes quebrar no meio com o cabo de uma escova de dentes.

• 'Embora eu queira': Quando você fica sentado com uma baita dor de barriga mas só sai vento. Particularmente frustrante em banheiros públicos.

• 'Caminhão Basculante': Sai tão rápido que mal da tempo de sentar.

• 'Aerógrafo': Versão diarréia do Caminhão Basculante. Antes mesmo de você sentar, BUM! Uma carga explosiva recobre todo o interior do vaso de uma camada mais ou menos uniforme de respingos. A água continua limpinha.

• 'Ilha': Uma massa marrom e disforme saindo pra fora da água.

• 'Chama o encanador': Tão grande que entope o vaso e a água transborda. Você deveria ter seguido a dica do 'torpedo'.

• 'Hérnia de disco': Requer tanta força que você acha que tá saindo de lado.

• 'Estou parindo': Um cruzamento do 'torpedo' com o 'hérnia de disco'. O produto assemelha-se, em tamanho e formato, a uma lata de batatinhas Pringle's. Depois que sai você sente um vazio interior.

• 'Rabo de macaco': Não para de sair! Você tem duas escolhas, ou ir puxando a descarga e continuar mandando brasa, ou arriscar-se a ver o bicho ir empilhando até chegar na sua bunda.

• 'Coelhinho': Um monte de cocozinhos redondos que parecem bolinhas de gude e que fazem barulhinho ao cair na água.

• 'Cabum!': Desce de uma vez, em MRU (Movimento Retilíneo Uniforme).

• 'Prometo mastigar melhor': Quando o pacote de Doritos da noite passada parece vidro moído ao descer.

• 'Morreu um animal aqui dentro': Também conhecido como

• 'Lixo atômico'; ou

• 'Cadáver podre': É claro que você não avisa ninguém do odor infecto. Em vez disso, você fica disfarçadamente perto da porta do banheiro fazendo força pra não dar risada enquanto as pessoas saem correndo e engasgando ali de dentro.

• 'Ainda tem um pendurado': Tem que esperar pacientemente o último pedaço cair, porque se você tentar limpar agora, vai borrar tudo.

• 'Lança-chamas': Chamusca os pelinhos. Faz você jurar nunca mais chegar perto de acarajé.

• 'Primogênito': Tão perfeito, marrom e saudável que dá pena de puxar a descarga.

• 'Miguel': Poderia muito bem ser um 'primogênito', mas se esconde no vão da privada antes que você possa apreciar.

• 'Lagartixa': Mesmo com mais de 10 descargas, ele continua grudado na porcelana do vaso.

Vi lá no Omedi

30 julho, 2008

[almanaque] Pequim ou Beijing?

Estamos a poucos dias dos Jogos Olímpicos de Pequim. Pequim? Não é Beijing? Eu, assim como o Rodolfo Castrezana, do Omedi, fiquei em dúvida. Afinal, eu aprendi na escola que era Pequim. Só vi o termo Beijing há pouco mais de 10 anos.
Sempre tive essa curiosidade, mas nunca fui atrás até ler um post do Omedi pedindo esclarecimentos.
Pois bem, pesquisei e aí vai a resposta obtida no Sua Língua, do professor Carlos Moreno:

Para nós, os chineses da capital vivem em Pequim, mesmo que eles gritem todos juntos que vivem em Beijing. Nossos antepassados lusitanos entraram na China no séc. XVI; como herança deles, falamos uma língua que conhece o nome Pequim há quase 500 anos. Aliás, no início havia também algumas divergências quanto à sua pronúncia, mas sob outro enfoque: Fernão Mendes Pinto, o extraordinário escritor-viajante, fala, no capítulo CV da Peregrinação, desta "cidade que nós chamamos Paquim, a quem os seus naturais chamam Pequim". Portugal manteve intenso intercâmbio com a China, enviando embaixadores, missionários, aventureiros, comerciantes e militares (não necessariamente nessa ordem) ao império dos "chins", como diziam, acabando por estabelecer uma base em Macau, até recentemente sob domínio ocidental. Por tudo isso, nosso idioma se acostumou a nomes como Pequim, Cantão e Nanquim, além de suas derivações: falamos da cozinha cantonesa, da tinta nanquim, do cachorro pequinês (aquele pequeno cãozinho doméstico de focinho achatado). Assim vivemos felizes por meio milênio, e não vamos trocar tudo isso apenas por causa de uma lei chinesa.

O governo da China, pretendendo uniformizar as transliterações que o Ocidente faz de seus nomes, desenvolveu e divulgou o sistema PINYIN, que regula a transcrição fonética da língua chinesa para o alfabeto romano. É útil e necessária a honorável iniciativa das veneráveis autoridades chinesas; a adoção desse sistema trará, finalmente, a serenidade aos leitores que, como eu, se sobressaltam a cada nova grafia do célebre presidente Mao (Mao Tse-Tung, Mao Tsetung, agora Mao Zedong) ou do não menos famoso Chiang Kai-shek (Chang Kai-chek, Tchang Kai Chek, parece que agora Jiang Jieshi). Como disse um jornalista pouco respeitoso, "o sistema pinyin vai acabar finalmente com a sopa de letrinhas!".

Isso não significa, porém, que vamos abandonar os nomes já enraizados em nosso léxico. Para entender por que afirmo isso, basta comparar, no quadro abaixo, o nome tradicional com a nova versão pinyin:

Cantão - Guangzhou
Xangai - Shanghai
Pequim - Beijing
Nanquim - Nanjing
Hong-Kong - Xianggang


Nota que não houve aqui uma "troca de nome", como a do Sião para Tailândia, ou de São Petersburgo para Leningrado, e de Leningrado de novo para São Petersburgo - casos em que existe uma pressão natural que nos leva a adotar a nova denominação. Houve apenas uma troca de sistema de transcrição, o que termina sendo pouca coisa além de uma troca na grafia (já que a pronúncia é variável nas diferentes regiões da vasta China continental). É sabido que as leis ortográficas de um país não costumam ter repercussão nas outras línguas. Quando nós oficializamos a grafia Brasil, os países de língua inglesa continuaram a usar Brazil, a forma consagrada durante nosso regime imperial, enquanto a França, alheia a tudo, sempre usou alegremente o seu Brésil. Por isso, mesmo que um bilhão de chineses não concordem, devemos manter o Pequim do Português, da mesma forma que se mantiveram Pékin (Fr.), Pechino (It.), Pekín (Esp.) e Peking (Al.). Só os jornais de língua inglesa se apressaram em aderir à novidade; talvez, em nome da globalização, nossa imprensa pudesse adotar o hábito educativo de incluir, entre parênteses, o nome reformulado: Pequim (Beijing).

11 julho, 2008

[notícia] O Congresso Nacional pode acabar com a Toca do Calango e toda a blogosfera brasileira

Vejam o parágrafo do projeto de lei do Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que transforma o Calango, o Rapadura-Man, o Quadrideko, o Hiroshi e quase todo blogueiro brasileiro em criminoso.
"Obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Parágrafo único. Se o dado ou informação obtida desautorizadamente é fornecida a terceiros, a pena é aumentada de um terço."

Em breve o ato de baixar uma legenda de um filme (veja bem, BAIXAR, não necessariamente TRADUZIR) será considerado crime. Baixar uma foto de algum portal de notícias e colocar no trabalho de escola do seu filho poderá virar caso de polícia. Distribuir um texto do Arnaldo Jabor ou do Luís Fernando Veríssimo para seus amigos via email poderá mandar você para a cadeia por três anos. Será LEI, e você será um CRIMINOSO. Fato.

No meio de definições de 'crimes digitais' que realmente podem ser considerados crimes está disfarçada uma cláusula que atinge diretamente e somente você, usuário. A cultura da liberdade se transformará em uma cultura de permissão. Não deixe que esse absurdo legislativo passe agora pela Câmara dos Deputados. Grite. E guarde bem o nome desse senador que se preocupa muito mais com as grandes corporações que com o eleitor.

O texto é do Omedi, mas a Toca do Calango apóia veementemente a retirada deste artigo do referido projeto de lei.

20 junho, 2008

[evento] Salão de Humor de Piracicaba

Esta notícia é importantíssima e vi lá no OMEDI.
As inscrições para a 35ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, que acontece de 30/8 a 12/10, podem ser feitas até o dia 31 de julho. Cartunistas, chargistas, caricaturistas e quadrinistas interessados em participar podem inscrever, no máximo, duas peças inéditas.
Mais informações pelo tel. 0/xx/19/3403-2620 ou pelo site do Salão de Humor de Piracicaba.
A maior importância, em minha opinião, é o fato de um de nós (desenhistas de oras vagas) poder inscrever um trabalho e, eventualmente, começar uma carreira.

30 junho, 2007

[solidariedade] Tenta essas respostas, Renan!!!

1 – “Eu vinha andando pela rua e achei uma mala cheia de dólares. Aí falei: ‘Oba, vou dar um pouco pra Mônica Veloso! Alguém aí conhece um lobista que possa entregar o dinheiro pra ela?”

2 – “Eu estava no Lago Sul e, de repente, uma luz foi se aproximando até tomar a forma de um disco-voador. Aí desceu um alienígena e falou: ‘Parabéns, terráqueo! Você é a milésima criatura da Terra com quem fazemos contato e acaba de ganhar um milhão de dólares! Aceita cheque?”

3 – “Eu tinha levado minha vaca para vender no açougue, mas aí apareceu um homem e me disse: ‘Quer trocar essa vaca por três feijões mágicos?’ Eu plantei os feijões e nasceu um pé de dinheiro!”

4 – “Eu estava em casa vendo novela, quando bateram na porta. Era um monte de eleitores alagoanos. Aí eles falaram: ‘O senhor é um político tão honesto, mas tão honesto, que resolvemos presenteá-lo com três milhões de reais. Aceita cheque?”

5 – “Eu sou que nem a Alessandra Negrini: tenho um irmão gêmeo malvado que vive fazendo falcatruas em meu nome! Pergunta pro Fábio Assunção que ele confirma tudo!”

6 – “Eu descobri um poço de petróleo no anexo dois do prédio do Congresso.”

7 – “Eu vendi minha coleção de figurinhas ‘Grandes Picaretas da História do Brasil’. Eram todas carimbadas.”

8 – “Eu tenho uma máquina de fazer dinheiro em casa... Ôpa! Peraí, essa não dá... Eu tenho uma pedra filosofal que transforma chumbo em ouro!”

9 – “Eu ia andando, encontrei o Bill Gates e ele disse ‘o sistema não está respondendo’. Eu ajudei a reiniciar o cara e ele ficou tão agradecido que me deu cinco milhões de dólares!”

Ctrl+C, Ctrl+V: OMEDI
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