EFEMÉRIDES DO CALANGO

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09 novembro, 2009

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04 fevereiro, 2009

[ciência] O que sua mãe fez na adolescência pode afetar sua vida (Não! Não estou falando de baseado!)

(Chicago) - Um novo estudo, realizado por pesquisadores do Centro Médico da Universidade Rush e da Escola de Medicina da Universidade Tufts, usando ratas, indica que a memória de uma criança e a severidade dos problemas de aprendizado podem ser afetadas pelo que sua mãe fez, durante a juventude.

As descobertas desse estudo serão publicadas na edição de 4 de fevereirio de The Journal of Neuroscience.

Pesquisadores de neurociência estudaram as funções cerebrais de ratas pré-adolescentes que tinham um defeito geneticamente criado na memória. Quando essas ratas jovens eram submetidas a um ambiente enriquecido — o que significa a exposição a objetos estimulantes, interação social estimulada e exercício voluntário por duas semanas — o defeito de memória, causado pela inibição da formação das proteínas Ras-GRF1 e Ras-GRF2, foi revertido.

Após poucos meses, as mesmas ratas foram fertilizadas e pariram crias que tinham a mesma mutação genética. No entanto, as crias não demonstravam indícios de um defeito na memória, embora as crias nunca tenham sido expostas a um ambiente enriquecido como suas mães.

Pesquisadores anteriores em modelos de ratos tinham mostrado que a exposição precoce a um ambiente enriquecido, durante a gravidez, também poderia afetar positivamente as crias.

"O que é único nesse estudo é que fornecemos um ambiente enriquecido durante a pré-adolescência, meses antes que as ratas ficassem prenhas, ainda assim o efeito alcançou a geração seguinte", declarou Dean Hartley, PhD, pesquisador de neurociência no Centro Médico da Universidade Rush e co-investigador no estudo. "As crias tinham uma memória melhor, mesmo sem um ambiente enriquecido".

"Nós conseguimos demonstrar que o enriquecimento do ambiente durante a juventude tem capacidades adicionais dramáticas", disse Hartley. "Ele pode melhorar a memória de futuras crias de ratas enriquecidas na juventude".

Afim de provar que a memória melhorada das crias não era o resultado de melhor alimentação pelas mães enriquecidas quando jovens, um grupo de crias foi criado por mão adotivas não-enriquecidas. Mesmo as crias criadas pelas mães não-enriquecidas mantiveram a memória melhorada.

"Este exemplo de 'herança de características adquiridas' foi proposto, pela primeira vez, por Jean- Baptiste Lamarck no início do século XIX. No entanto, é incompatível com a genética Mendeliana clássica, que estabelece que herdamos qualidades de nossos pais através de seqüências específicas de DNA  que eles herdaram de seus pais. Atualmente nos referimos a esse tipo de herança como epigenética, que envolve mudanças na estrutura do DNA e dos cromossomos nos quais reside o DNA que são transmitidos às crias, induzidas pelo ambiente", explica Larry Feig, PhD, professor de bioquímica da Escola de Medicina da Universidade Tufts.

Pesquisas anteriores mostraram que uma breve exposição a um ambiente enriquecido, tanto em ratos normais como em portadores de deficiência de memória, destrava um mecanismo de controle bioquímico, de outra forma latente, que estimula um processo celular em células nervosas chamado "potenciação de longo prazo (long-term potentiation = LTP). Acredita-se que a LTP esteja envolvida no aprendizado e na memória. Este melhoramento foi detectado em ratos pré-adolescentes, porém não em ratos adultos, o que reflete a maior plasticidade do cérebro dos jovens.

"Este é o primeiro estudo a demonstrar a herança de uma mudança em um sistema de sinalização que promove a LTP e a melhoria da formação da memória, e que defitos causados por uma mutação genética podem ser revertidos pelas condições a que a mãe é exposta durante sua juventude", declara Hartley.

O fenômeno descrito nesse estudo indica que o enriquecimento do ambiente da juventude afeta a LTP na geração seguinte. No entanto, o estudo mostra que o efeito não se repete em gerações subseqüentes porque o efeito do ambiente enriquecido se desgasta mais rapidamente nas crias.

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O Centro Médico da Universidade Rush é um centro médico acadêmico que engloba mais de 600 leitos assistidos (inclusive o Hospital para Crianças Rush), o Centro de Saúde Johnston R. Bowman e a Universidade Rush. A Universidade Rush, com mais de 1.730 estudantes, é uma das primeiras escolas de medicina do Meio-Oeste dos EUA e uma das melhores escolas de enfermagem do país. A Universidade Rush também oferece programas de pós-graduação em ciências de saúde associadas e nas ciências básicas. A Rush é famosa por reunir os cuidados clínicos com a pesquisa, de forma a estudar os grandes problemas de saúde, inclusive artrite e outras desordens ortopédicas, câncer, doenças cardíacas, doenças mentais, desordens neurológicas e doenças associadas com o envelhecimento.

Rush University Medical Center, traduzido por Chi vó non pó


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26 setembro, 2008

[ciência] Células adultas transformadas em células-tronco, sem alteração de DNA

Aos poucos, o sonho de usar uma célula comum do organismo humano adulto e reprogramá-la para que ela volte a um estado semelhante ao das células-tronco embrionárias (CTEHs), podendo reconstruir qualquer tecido ou órgão danificado, vai ficando mais perto da realidade. Desta vez, pesquisadores nos Estados Unidos conseguiram usar vírus não-patogênicos (ou seja, não-causadores de doenças) para induzir essa reprogramação sem que eles alterassem diretamente o DNA das células estudadas.
O trabalho liderado por Konrad Hochedlinger, do Centro de Câncer e Medicina Regenerativa do Hospital Geral de Massachusetts, apresenta-se como um passo possivelmente decisivo rumo aos testes terapêuticos com essas células, uma vez que aparentemente não restam traços do vírus reprogramador após a "metamorfose" das células. No entanto, para uma dupla de pesquisadores brasileiros, o ponto ideal ainda não foi alcançado. "O uso de compostos químicos seria uma alternativa aos vetores virais", disse ao G1 Stevens Kastrup Rehen, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que comentou o estudo junto com sua aluna Bruna Paulsen.
"Só assim o processo de reprogramação celular poderia ter aplicação segura e prática", completa Paulsen. Mesmo assim, segundo os dois, o protocolo de Hochedlinger e companhia "é conceitualmente melhor que os publicados antes".
Uma das áreas mais agitadas da biologia molecular e celular dos últimos meses tem sido o estudo das células iPS, ou células-tronco pluripotentes induzidas. "Pluripotência" é justamente a capacidade até hoje encontrada apenas nas células-tronco embrionárias de virar qualquer tecido (menos placenta, para ser exato), e a indução se refere ao uso de certos genes para "convencer" células adultas a retornar a esse estado versátil.Até agora, esses genes eram "entregues" por vírus modificados especialmente para a tarefa, que faziam esse material genético se integrar no DNA das células adultas. Ou seja, uma terapia baseada nelas envolveria a adição de células transgênicas ao organismo do doente -- algo inaceitável, pelo menos por enquanto.
No estudo de Hochedlinger e colegas, publicado na web pela revista especializada americana "Science" , os mesmos genes normalmente usados para modificar o DNA das células humanas pegam carona num adenovírus. "É característica dos adenovírus a baixa integração ao DNA", lembra Bruna Paulsen. Mesmo assim, as proteínas cuja receita está contida nesses genes-chave foram produzidas e fizeram com que células do fígado e de outros tecidos de camundongos virassem iPS, ou seja, voltassem ao estado versátil.
Apesar do aparente sucesso, os brasileiros aconselham cautela. "Os autores fizeram vários testes, que indicaram que não houve qualquer integração [do DNA viral no das células de camundongos], mas eles não podem descartar uma integração de pequenas porções do DNA do adenovírus -- mais um motivo para dizer que o ideal mesmo seria não precisar de vetores virais", arremata Rehen.

Fonte: G1

Calango:"Vingando essa tecnologia, acabam esses debates demagógicos sobre usar ou não células-tronco em experimentos."

25 fevereiro, 2007

[tecnologia] Cientistas conseguem armazenar dados em bactéria

Pesquisadores da Universidade Yoshiaki Ohashi afirmam que desenvolveram tecnologia para armazenar dados digitais no DNA de uma bactéria. A espécie escolhida, a Bacillus subtili, é conhecida por ser um dos organismos vivos mais resistentes, podendo sobreviver mil anos nas condições certas.
Cada bacilo da bactéria pode armazenar dois megabites (2MB), o equivalente a 1,6 milhões de letras romanas. A pesquisa foi desenvolvido pelo Instituto Avançado de Biociência em Tsuruoka.
Será que o futuro reserva computadores biológiscos ou naves vivas?
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