EFEMÉRIDES DO CALANGO

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12 novembro, 2014

Mitos e verdades sobre o dente do siso

Como eles nascem quando a pessoa tem entre 16 e 21 anos, alguém decidiu chamá-los de dentes do siso (juízo, do latim).

Mas, ao contrário da maturidade, que se espera que todos tenham, os dentes do siso não são necessários e, não raro, não passam despercebidos lá no fundinho da boca. São comuns as queixas de incômodo e dor. E daí, claro, a famosa cirurgia que atemoriza tanta gente: a retirada dos sisos.
 
Será que é preciso mesmo extrai-los? A dor é muito grande? Tem gente que nunca vai ter siso? Veja alguns mitos e verdades sobre o dente do juízo:
Todo mundo tem os dentes do siso.
Mito: É raro não ter, mas algumas pessoas simplesmente não nascem com o germe do dente, logo ele nunca se forma. Em alguns casos, eles também ficam escondidos sob a gengiva e só uma radiografia panorâmica identifica a presença desses “tímidos” sisos.
Todos precisam extrair os dentes do siso
Mito: Nem todos, pois alguns têm uma mandíbula grande que abriga os quatro dentes “extras” sem causar nenhum problema dentário, como alterações na mordida, dificuldade de escovação e outros.
Não existe idade ideal para extrair o siso
Mito: Existe sim. O ideal, segundo especialistas, é que o dente seja retirado antes dos 30 anos. Torezan comenta que depois dessa idade, a raiz do dente vai se calcificando com o osso e fica mais difícil retirá-lo, podendo até lesar os nervos que passam pela região. Deixar para extrair mais tarde, pode causar outras complicações, já que o dente pode infeccionar mesmo não tendo despontado na gengiva.
A extração pode causar perda de sensibilidade na língua e queixo
Verdade: É preciso certificar-se que é um bom cirurgião que fará a cirurgia, pois um erro cirúrgico pode cortar os nervos em que passam os impulsos de sensibilidade. No caso da língua, apesar de não haver paralisia, a sensibilidade não volta nunca mais. No queixo, o problema já pode ser revertido com mais facilidade.
A cirurgia de extração do dente dói muito
Mito: Com a anestesia, as fibras nervosas por onde passa a dor estão bloqueadas. Ou seja, a dor existe, mas o paciente não sente. O problema é quando o efeito da anestesia passa, depois da cirurgia, pois todos os estímulos passam de uma vez, e a pessoa sente uma dor muito forte. Para prevenir isso, já se receita um analgésico antes da cirurgia. Assim, quando a anestesia for embora, o paciente já estará sob o efeito do remédio.
O pós-operatório é dolorido
Parcialmente verdade: Segundo especialistas, um bom pós-operatório depende da forma em que o dente for extraído. Com um cirurgião habilidoso, as dores depois a cirurgia reduzem bastante e tanto a cirurgia como a recuperação são mais rápidas.
A cirurgia demora muito
Mito: Depende também da habilidade de quem está operando. Alguns podem demorar até cinco horas para extrair os quatro dentes. Outros cirurgiões demoram 45 minutos para fazer o mesmo procedimento.
Não é preciso esperar os dentes nascerem para extrai-los
Verdade: Os sisos podem ser retirados mesmo quando não há sinal visível deles na gengiva. Um dentista ou cirurgião buco-maxilo saberão dizer, por meio de radiografias panorâmicas, se é necessário ou é hora de extrair.



Fonte: CRO-DF

16 janeiro, 2012

[para entender] O mito da caverna, de Platão



O mito da caverna nos lembra que não podemos ficar presos a nossas percepções imediatas.

Vi no Sedentário e Hiperativo

20 janeiro, 2008

[quadrinhos] 5 mitos sobre histórias em quadrinhos

Apresento a vocês um post integralmente copiado do Fosco (parceiro antigo), em que ele apresenta suas impressões sobre cinco mitos que rondam as histórias em quadrinhos. Eu não acrescentaria uma vírgula ao post. Parabéns, Fosco!

É impressionante como filmes como Homem-Aranha e Batman conseguem levar multidões, mas a maioria das pessoas que assistem - e adoram - esses filmes torcem o nariz para a mídia que os apresentou ao mundo.

Infelizmente as revistas em quadrinhos ainda vivem num mundo cheio de preconceitos, os quais eu vou tentar desmistificar alguns aqui.

1. Quadrinhos é coisa de criança

Nada mais longe da verdade. Assim como qualquer mídia, os quadrinhos são direcionados aos mais diversos públicos.
Claro que existem muitos quadrinhos voltados para o público infantil e é na infância que a maioria das pessoas fazem seu primeiro contato com o mundo dos quadrinhos.
Mas é o mesmo que achar que cinema é coisas pra criança graças aos filmes da Disney ou que livros são para crianças por causa do Harry Potter.

No Japão onde a indústria de quadrinhos, ou mangas, é a maior do mundo, existe uma demanda enorme para quadrinhos para todos os mais diversos públicos, sejam jovens universitárias, adultos, donas de casa etc.

No mundo ocidental a indústria de quadrinhos é dominada pelos super-heróis. Ainda assim, cada vez mais essas revistas são dedicadas a um público mais maduro e mantendo linhas específicas e bem menores voltada ao público infanto-juvenil.

O mercado atual oferece uma enorme gama de material específico adulto, seja nas linhas alternativas Vertigo, da DC, Max da Marvel, ou em editoras menores, como a Dark Horse e Image.

Aos novatos, aconselho procurar pelas séries Sin City (policial), Os Mortos-Vivos (terror) ou Fábulas (fantasia) e ter certeza que quadrinhos definitivamente não é coisa de criança.

2. Quadrinhos é coisa de nerd

Taí uma meia verdade. Quadrinhos pode até ser coisa de nerd, dependendo o que você considera um.
Se você têm a imagem do estereótipo nerd aquele cara que vive isolado no quarto, hackeando o computador dos outros, cheio de espinhas na cara, zero em habilidades sociais, óculos fundo de garrafa e que não come ninguém, aí você errou feio.

O "nerd moderno" ficou bastante na moda depois do Seth Coen do finado seriado The OC. É aquele cara inteligente, fã de quadrinhos, filmes e literatura, mas que também adora uma festa e que geralmente arruma uma namorada gata no fim da história.



Encaixa-se nesta modalidade algumas das pessoas mais prestigiadas da indústria do entretenimento.

E o mais importante: o pessoal que você adora, que assiste os filmes e seriados de um modo ou de outro também estão envolvidos com a indústria de quadrinhos!

Lembra da cena de fuga da prisão de Assassinos por Natureza? Quentin Tarantino - que escreveu o roteiro do filme - declarou que COPIOU a cena de uma edição do Demolidor.

Damon Lindellof, mente por trás de Lost, é fã de quadrinhos e no momento escreve uma mini-série do Hulk com o Wolverine.

Joss Whedon, criador de Buffy e Angel, atualmente é roteirista dos X-Men.

E os filmes de sucesso V de Vingança, Sin City e 300? Todos cópias exatas de suas versões em quadrinhos homônimas.

Ou seja, se as pessoas gostam desses seriados, diretores, escritores e filmes e não se consideram "nerds", porque não dar uma chance às HQs que são feitas por essas mesmas pessoas?

3. Quadrinhos são difíceis de acompanhar

Isso era a mais pura verdade até a invenção de uma coisinha mágica que chamamos de Internet.

Hoje é muito fácil entrar no Wikipedia e ler um resumo sobre o que aconteceu de importante numa determinada HQ até o momento atual ou quem é aquele personagem que você nunca viu antes mais o Superman trata como melhor amigo.

Assim fica bem fácil de começar a acompanhar a qualquer hora uma determinada HQ, mesmo que ela tenha 40 anos de continuidade. Também é de praxe as histórias conterem memoriais e flashbacks de histórias passadas e fatos importantes.

Ter que comprar uma mesma revista mês após mês para ler uma história completa é parte da graça, como uma novela ou um seriado. Ainda assim, hoje é comum encontrar encadernados de histórias completas nas livrarias, para aqueles que gostam de ler tudo de uma vez.

4. As histórias em quadrinhos são rasas como uma novela da Globo.

Errado, errado, muito errado.

Assim como qualquer mídia, existem as histórias que são apenas uma diversão escapista e passageira e existem histórias de enorme complexidade e grande valor literal.

A graphic novel Maus de Art Spiegelman ganhou nada mais nada menos do que o Pulitzer, um dos maiores prêmios do jornalismo mundial.



A série Sandman ganhou um dos maiores prêmios de literatura da fantasia, o World Fantasy Award, de 1991, na categoria história curta. Injustamente os organizadores mudaram as regras da competição para que quadrinhos não pudessem mais concorrer ao prêmio.
Sandman já arrematou também um Hugo Award.

Além disso, a mini-série Watchmen do Alan Moore conseguiu um lugar entre as 100 maiores novelas do século passado segundo o New York Times.

Todos esses prêmios provam que quadrinhos podem ser sim literatura de qualidade.

5. Desenhistas de quadrinhos não são artistas de verdade.

Muito pelo contrário. Os artistas que produzem quadrinhos estão entre os mais talentosos entre os artistas contemporâneos.

Mesmo em seus primórdios, quando as técnicas de narrativas ainda eram consideravelmente toscas, os artistas fizeram grande avanço na arte de contar uma história com desenhos.

Hoje existem verdadeiros deuses da arte, com Alex Ross, Bill Sienkiewicz, Frank Miller, Dave McKean que se dedicam à indústria de quadrinhos além de uma infinidade dos desenhistas mais talentosos que se pode encontrar, com os mais variados estilos e técnicas, mas todos artistas de primeira linha.

Conclusão:

Os quadrinhos estão entre as mais completas das artes e é uma mídia que merece mais respeito, mais atenção e mais reconhecimento. Muita coisa boa que se vê em outras mídias e que todo mundo é fã nasceu nos quadrinhos.

Não custa nada dar uma chance a eles. Só o risco de se apaixonar.

13 dezembro, 2007

[verdades] 10 verdades sobre masturbação

Esse post é dedicado aos atletas de banheiro! Boas notícias a seguir, colecionadores de Playboys, Sexys e afins.

  1. Causa espinhas no rosto
    Com certeza, não. Essa história de causar espinhas é pura lenda. Também já ouvi dizer que masturbação pode gerar loucura e cegueira...nada disso! Pelo contrário, inclusive: a masturbação libera endorfina e provoca sensação de bem-estar pro organismo.
  2. Faz crescer pêlos nas mãos
    Esse é um mito bem parecido com o primeiro e, com certeza, não condiz com a verdade. A masturbação em nada tem a ver com crescer pêlos nas mãos ou em qualquer outro lugar. Afirmações como esta já fazem parte do folclore que envolve o assunto.
  3. Aumenta o tamanho do pênis
    Infelizmente para os meninos, essa é mais uma mentira. O tamanho do pênis é uma determinação genética e não sofre influência da masturbação. Não importa o quanto você se masturbe, o pênis não vai aumentar ou diminuir.
  4. Faz mal à saúde se fizer em excesso
    Não. Na verdade, a masturbação é uma atividade sexual igual à transa e as conseqüências para o organismo são bem parecidas. Portanto, não existem malefícios para o corpo. Por outro lado, quando a pessoa deixa de fazer outras coisas apenas para se masturbar, aí a questão começa a ficar complicada.
  5. Masturbação vicia
    Outra lenda. O que pode acontecer é que a pessoa cria um desejo compulsivo e, muitas vezes, deixa de fazer coisas importantes e abre mão de compromissos para ficar se masturbando. Aí, nesses casos, a pessoa precisa procurar ajuda. Mesmo assim, não chega a ser vício. É apenas sinal que a pessoa não consegue lidar direito com algo e passa a canalizar na masturbação. È como fuga. Funciona como busca de uma nova forma de prazer pra não lidar com algo que incomoda.
  6. Mulher não pode se masturbar
    Claro que pode! A sociedade, ao longo da história, criou uma série de inibições para proibir a masturbação, tanto masculina quanto feminina. Houve uma época em que os meninos dormiam com anel de alfinete no pênis para não poder tocá-lo. Isso prova que o sexo foi e ainda é um grande tabu. As meninas tinham sempre que demonstrar inocência e não podiam ter vontade sexual. Depois de um tempo, isso melhorou um pouco e a masturbação passou a ser admitida nos homens, mas a mulher ainda sofre um pouco de preconceito. O que é preciso entender é que o desejo sexual existe tanto no homem quanto na mulher e que ambos têm vontade de se descobrir.
  7. É coisa só de adolescente
    De jeito nenhum. Tanto adolescentes quanto adultos podem e devem se masturbar. O caso é que o adolescente tem maior curiosidade e o sexo, muitas vezes, ainda é uma novidade pra ele. Por este motivo, a masturbação nos jovens é um ato mais freqüente. Outra razão que leva os adolescentes a se masturbar é que, em geral, eles ainda não se têm um parceiro sexual definido e, toda vez que tiver vontade, eles têm que se resolver sozinho.
  8. É pecado?
    Achar que masturbação não é pecado é um mito até difícil de lidar. O ato de masturbar-se é considerado um pecado, sim. A Igreja Católica não aceita nenhum tipo de relação sexual que não seja para fins de reprodução e, como já foi dito, a masturbação não deixa de ser um ato sexual.
  9. Pode causar pedras nos mamilos
    Essa é uma dúvida não muito freqüente, mas caracteriza outro mito importante. Existem homens que desenvolvem ginecomastia, que é uma doença de desenvolvimento acentuado das mamas e, muitas vezes, acham que é pela masturbação. Mas não existe essa relação. A ginecomastia tem origem em uma disfunção hormonal e também pode ser causada pelo excesso de gordura de mama.
  10. Apenas virgens sentem prazer na masturbação
    De forma nenhuma. Muitos casais com anos de relação ainda sentem prazer com a masturbação e com outras formas de preliminares também. Quem ainda não iniciou a vida sexual com um parceiro só tem a masturbação como fonte de prazer, mas isso não quer dizer que apenas eles chegam ao êxtase com a masturbação.
Informações da doutora Maria Helena Vilela, educadora sexual, através do Tecnocientista
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