EFEMÉRIDES DO CALANGO

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30 agosto, 2011

[para saber] Botox pode evitar xixi nas calças

Além de rejuvenecer algumas pessoas, o botox também pode evitar xixi nas calças, enxaqueca, aquele 'cecê' bravo, tique nervoso e falta de 'molejo'. Vejam:


A substância Botox, amplamente utilizada na dermatologia cosmética, poderá ser empregada para tratar pacientes com incontinência urinária, entre outros novos usos médicos aprovados em 24/8/11 por autoridades sanitárias americanas.
A nova aplicação do Botox recebeu o aval da agência reguladora de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), para ser administrada a pessoas com esclerose múltipla ou lesão medular que sofram de incontinência urinária e precisam se tratar com medicação ou cateter. "A incontinência urinária associada a transtornos neurológicos pode ser difícil de administrar", disse George Benson, diretor-adjunto da divisão de produtos urológicos e reprodutivos da FDA. "O Botox oferece outra opção de tratamento para estes pacientes", explicou.
O novo método permite aos médicos injetar o Botox na bexiga de um paciente, onde a substância age relaxando os músculos, permitindo assim que mais urina seja armazenada. Estudos clínicos demonstraram que estas injeções podem diminuir os episódios de incontinência urinária por um período de nove meses.
O Botox, comercializado pela empresa americana Allergan, com sede na Califórnia, também foi aprovado para o tratamento da enxaqueca crônica, da hiperidrose axilar (sudorese excessiva nas axilas), de espasmos da pálpebra e certos tipos de ridigez muscular, acrescentou a FDA.
O medicamento é feito a partir de uma toxina produzida pela bactéria 'Clostridium botulinum'. Em outras formas, esta bactéria pode causar um tipo mortal de intoxicação alimentar, denominada botulismo, segundo os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH).


21 agosto, 2010

[ciência] Veneno da aranha-armadeira pode virar potente analgésico, mais forte que morfina

A picada da aranha-armadeira traz transtornos para suas vítimas. Além de dor imediata e severa, que, normalmente, irradia para o membro atingido, é comum ocasionar inchaço e dormência local, aumento dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial e agitação psicomotora. Contudo, é a partir de experiências bem-sucedidas com o seu temido veneno que um importante medicamento analgésico poderá entrar no mercado num futuro próximo. Graças ao poder da toxina, será possível tratar diferentes tipos de dores, como aguda, crônica, inflamatória, cirúrgica, neuropática (comum nos diabéticos) e, inclusive, aquela induzida pelo câncer.
A ação terapêutica da substância retirada da armadeira (Phoneutria nigriventer), patenteada com o nome de Ph-alfa-1beta, vem sendo estudada há cerca de 15 anos pelos pesquisadores mineiros. Nas experiências básicas, avaliou-se seu comportamento em diversos modelos de dor. Os resultados mostraram que ela é mais potente em seu efeito analgésico do que a morfina e, além disso, sua ação dura mais, cerca de 24 horas.

O professor afirma que, no veneno de aranha, foram isoladas outras duas toxinas. Uma nas arritmias cardíacas e outra nas isquemias cerebral e da retina. No caso da isquemia, a toxina seria responsável por proteger a célula da morte induzida pelo choque isquêmico. No estudo da isquemia da retina, projeto desenvolvido pelo IEP em parceria com a Clínica Oftalmológica da Santa Casa, verificou-se que a toxina atua provocando regeneração das células que foram comprometidas.

Reportagem completa no Correio Braziliense

21 maio, 2010

[ciência] [tecnologia] Bactérias semiartificiais

Cientistas norte-americanos divulgaram ontem (20.5.2010) que conseguiram criar genoma artificial e replicá-lo em um corpo celular sem genoma. A façanha é do instituto criado pelo biólogo norte-americano J. Craig Venter. Eles publicaram na revista especializada Science os passos do estudo que consumiu 15 anos de trabalho e resultou no micro-organismo denominado Mycoplasma mycoides JCVI-syn1.0. Segundo a equipe de cientistas, a experiência provou pela primeira vez que é possível planejar um genoma em um computador, produzi-lo quimicamente em laboratório e, depois transplantá-lo para uma célula, que passa a se replicar totalmente sob controle do genoma artificial.

Os cientistas do J. Craig Venter Institute (JCVI) já haviam conseguido sintetizar quimicamente o genoma de uma bactéria e feito o transplante do genoma de uma bactéria para outra. Foi a união das duas técnicas que permitiu a criação da célula sintética. Em resumo, os pesquisadores recriaram em laboratório as várias sequências do genoma da M. mycoides, adicionando a ele espécies de “marcas d’água”, que permitiram à equipe diferenciá-lo do genoma natural.

Como não há máquinas capazes de juntar sequências de DNA, mesmo mais curtas, os pesquisadores inseriram pequenas sequências em células de leveduras (fermento), que fizeram o trabalho de uni-las. Depois, essas sequências unidas eram inseridas em bactérias E. coli e voltavam, mais uma vez, para a levedura. Repetindo esse processo algumas vezes, a equipe conseguiu sintetizar o genoma da M. mycoides com mais de 1 milhão de pares. Esse material foi inserido então em células de um terceiro tipo de bactéria, a Myoplasma capricolum, que passaram a ser comandadas pelo DNA artificial e se replicarem.

A descoberta é apontada como uma das mais importantes do mundo, que deve revolucionar a biotecnologia. “O mais impressionante da nossa célula sintética é que seu genoma foi elaborado em computador e trazido à vida por meio de sínteses químicas, sem termos utilizado um único pedaço de DNA natural”, resume Clyde Hutchison, um dos integrantes da equipe, em comunicado divulgado pelo JCVI.

Evidentemente, a possibilidade de criar células artificiais com funções definidas dará início a uma delicada discussão sobre o uso ético da tecnologia. Venter não está alheio às reações que podem surgir. “Nós estivemos extremamente envolvidos por essa pesquisa, mas nosso foco também está no direcionamento correto dessa que acreditamos ser uma das mais poderosas tecnologias. Esperamos ansiosos pelas revisões do trabalho e constante diálogo sobre as importantes aplicações desse trabalho, para garantirmos que ele seja usado em benefício de todos”, afirma o biólogo e empresário.

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