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27 janeiro, 2013

Engenharia reversa aplicada em vagalumes possibilita LEDs 55% mais luminosos

vagalume
Vaga-lumes são insetos bem conhecidos que brilham à noite para atrair parceiras para um encontro romântico. Sua luz é produzida por uma reação química em células especializadas, chamadas fotócitos.

A luz criada é emitida através de uma parte do exoesqueleto do inseto chamada de cutícula. Como a luz viaja mais lentamente na cutícula que no ar, parte dela é refletida de volta para os fotócitos, diminuindo o brilho.

Entretanto, a geometria da superfície da cutícula de alguns vaga-lumes parece minimizar as reflexões internas, o que significa que mais luz escapa para atingir os olhos de potenciais parceiras românticas.
cutícula

Com a ajuda de microscópios eletrônicos, a equipe que reúne pesquisadores da Bélgica, França e Canadá deu uma espiada na estrutura interna dos vaga-lumes do gênero Photuris e descobriu “escamas” nas cutículas.

Com simulações de computadores, os pesquisadores viram como estas cutículas ajudaram a diminuir os problemas de reflexão interna dos insetos. E, dado que as luzes artificiais fabricadas pelo ser humano sofrem do mesmo problema, eles resolveram aplicar a mesma tática em uma série delas.

A equipe acrescentou uma camada de material sensível a luz com formato rugoso (o mesmo padrão visto nos vaga-lumes) criado por lasers a um LED de nitreto de gálio. Segundo os cientistas, a eficiência de um LED pode melhorar em 55% desta forma.

Eles admitem que não é o primeiro melhoramento feito em LEDs que foi inspirado pela natureza, mas apontam que este é o maior ganho de eficiência já obtido com uma técnica deste tipo. O próximo passo é fazer a engenharia reversa de outras espécies diferentes de vaga-lumes que podem ser até mesmo mais eficientes.

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