Um grupo de cientistas do Instituto Científico Weizmann de Israel transplantou com êxito pâncreas de embriões de porcos em macacos diabéticos, e quatro meses depois os macacos estavam curados.
O grande feito foi evitar a rejeição aguda típica dos xenotransplantes (transplantes de órgãos doutra espécie), e a maneira na que o conseguiram foi precisamente a utilização de pâncreas embrionários.
Segundo Yair Reisner, imunologista que chefiava a equipa, A possibilidade de uma rejeição é muito menor com embriões.
A ideia surgiu a partir da observação evidente de que o feto não é rejeitado geralmente no útero materno. A partir desse dado desenvolveram a investigação.
Segundo publicaram recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), o processo foi o que segue: Obtiveram embriões de porco com 42 dias, dos que extraíram tecido pancreático, que implantaram em dois macacos comedores de caranguejos (primatas da espécie Macaca fascicularis), uns 60 fragmentos de perto de um milímetro de tamanho no abdómen de cada um. A estes primatas previamente tinha-lhes sido induzida diabetes.
Notícia sensacional que vi no Ciência às Cores.
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