Vejam alguns trechos de reportagem do Omelete, em 26/08/2004:
Se você lia gibis nos anos 70 ou 80, certamente vai se recordar dos atrapalhados agentes secretos Mortadelo e Salaminho. Criados em 1958 pelo genial desenhista espanhol Francisco Ibáñez, os dois operativos da paupérrima organização de espionagem T.I.A. (Técnicos de Investigação Avançada), rapidamente tornaram-se as mais populares personagens de quadrinhos da Espanha. Aqui no Brasil, foram publicados em uma revista de longa duração da Rio Gráfica Editora e em diversos álbuns da extinta Editora Cedibra, hoje disputados a tapa pelos colecionadores.Descobri também o trailler original (en español) e um desenho animado de 1967 no santo YouTube:
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No ano passado [2003], os agentes, que já estrelaram numerosos desenhos animados (exibidos no Brasil pela Fox Kids), ganharam seu primeiro filme com atores, Mortadelo e Salaminho - Agentes quase secretos (La gran aventura de Mortadelo y Filemón). A película do diretor Javier Fesser foi a mais cara e uma das mais bem sucedidas da história do cinema espanhol.
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O filme reproduz de maneira impecável o clima das HQs de Ibáñez, com direito a suas figuras exóticas, a insanos e abundantes detalhes do fundo e até ao ar terceiromundista das suas aventuras. O humor da série sobreviveu intacto, preservando o sabor pastelão dos gibis.
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A trama? O professor Bactério inventa uma arma revolucionária, o DDT (Desmoralizador De Tropas), que permite derrotar exércitos sem usar violência. O dispositivo é roubado da sede da TIA nas barbas de Mortadelo e Salaminho e levado para Tirania, país cujo ditador (Paco Sagarzazu, fazendo um Pinochet ainda melhor do que o original!) está de picuinha com a Rainha da Inglaterra (Emiliana Olmedo, perfeita), o que motiva o Super a chamar o superagente Fredy Mazas, o astro convidado Dominique Pinon, de Alien 4, Amélie Poulain e praticamente todos os outros filmes de Jean-Pierre Jeunet. No entanto, Mortadelo e Salaminho não aceitam ser passados para trás...