Um homem internado por priapismo fugiu de um hospital na República Dominicana após saber que os médicos pretendiam amputar-lhe o pênis para evitar uma gangrena.
A amputação tinha sido autorizada judicialmente, contra a vontade do homem, mas por provocação judicial da família dele, na intenção de eliminar o risco de morte. O priapismo é uma ereção prolongada e dolorosa, sem relação com o desejo sexual.
As informações vêm sendo publicadas desde a última quinta-feira (20) por diversos jornais do país caribenho.
O homem, 45 de idade, fora internado havia três semanas em um hospital no norte do país. Segundo os médicos, o priapismo "foi causado pela ingestão de uma grande quantidade de estimulantes sexuais".
Em declarações a jornalistas locais, o homem - localizado depois de sua fuga hospitalar - insistiu que não havia tomado "nenhum incentivador".
"No hospital me disseram que para solucionar a situação precisavam cortar o meu pênis, porque ele estava ficando escuro. Eu sequer podia urinar", relatou. "Isso me causou terror. Eu, sem pênis? Não, isso não!" - revela a imprensa local.
Segundo o paciente, ele alertou a esposa para que não assinasse a autorização do procedimento. Por isso, saiu do hospital, em busca de outra ajuda médica.
A ereção então começou a ceder gradualmente, após um tratamento aplicado por um urologista de outro centro médico, a quem o homem definiu como "um bom médico e uma pessoa muito humana".
O jornal dominicano El Nacional em sua edição on line trouxe ontem à noite (24), novos e mais detalhes do caso do agente tributário Luis Taveras Rodríguez, que ganhou notoriedade nacional. "Foram 25 dias com o pênis ereto" - escreve o jornalista Santiago Gonzalez.
O texto traduzido para o português revela que "o agente tributário sente agora uma imensa alegria porque, afinal, o membro baixou com o tratamento aplicado por seu novo urologista."
O jornalista explica que "em que pese ainda se mantenha uma inflamação que está sob controle, não haverá necessidade de cirurgia, nem de amputação" - segundo a publicação.
FONTE: Espaço Vital