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03 setembro, 2007

[tecnologia] Chip de 240 terabytes muito próximo da realidade

Imagine carregar 30 mil longas-metragens em um aparelho do tamanho de um iPod. Cientistas da IBM informaram nesta quinta-feira (30) que estavam mais próximos de realizar esse feito. Isso porque eles descobriram como manipular átomos individuais para a criação de componentes básicos usados em dispositivos de armazenagem de dimensões ultra-reduzidas.

Compreender e manipular o comportamento dos átomos é crítico para a exploração prática do poder da nanotecnologia, que opera com partículas dezenas de milhares de vezes menores que a espessura de um cabelo. "Uma das propriedades mais básicas que cada átomo oferece é o fato de que se comporta como um pequeno imã", disse Cyrus Hirjibehedin, cientista do Almaden Research Center, na IBM.

"Se você consegue manter a estabilidade dessa orientação magnética ao longo do tempo, é possível usá-los para armazenar informações. É dessa forma que um disco rígido de computador opera", continuou. "O que estamos tentando fazer é compreender como essa propriedade fundamental funciona no caso de um átomo isolado", afirmou.

Hirjibehedin e seu colega Andreas Heinrich estudaram essa propriedade --conhecida como anisotropia magnética-- em átomos individuais de ferro, usando um microscópio especial desenvolvido pela IBM. "O que conseguimos fazer foi estudar um átomo de ferro em uma superfície de cobre e alterar sua orientação magnética", disse Heinrich.

Colegas dos dois no laboratório da IBM em Zurique, enquanto isso, descobriram por acaso uma forma de "ligar" e "desligar" moléculas, função básica essencial da lógica de computação. Eles estavam avaliando a vibração de uma molécula quando descobriram que ela oferecia capacidades de comutação distintas.

Heinrich, que conhece o trabalho dos colegas suíços, afirmou que a descoberta era especialmente importante porque a ação de comutação não altera a estrutura da molécula. Os comutadores em um chip operam como interruptores de luz, ligando e desligando o fluxo de elétrons que, em última análise, compõe os circuitos elétricos dos processadores.

Comutadores moleculares poderiam ser usados para armazenar informações e permitiriam a criação de chips super rápidos e de dimensões minúsculas.

Fonte: Tecnocientista

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