O correio recebe uma carta endereçada simplesmente a Deus. Sem ter como enviar a mesma, reúnem a diretoria e resolvem abri-la, mesmo contra a ética. Nela estava escrito:
"Deus, eu estou passando fome, coberto de dívidas, com a família na miséria. Não dá para o Senhor me mandar uns quinhentos reais, para eu começar nova vida? Eu ficaria eternamente grato".
O pessoal da diretoria do correio fica penalizado. Fazem uma vaquinha e conseguem arrecadar duzentos e cinqüenta reais. Subscrevem o envelope como Deus e mandam pro sujeito. Daí uns dez dias, chega outra carta do fulano para Deus. A turma do correio abre, julgando ser um agradecimento. E eis o que estava escrito:
"Deus, quando me enviar alguma coisa, mande direto na minha casa. Senão o pessoal do correio mete a mão na metade".